Foto: Observatório Nacional de Segurança Viária/reprodução

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O Brasil ainda possui um alto número de óbitos no trânsito. Em números absolutos, o país registrou 33.894 mortes em 2022, último balanço anual fechado, e ocupa a 5ª posição de países com o maior número de mortes no trânsito, ficando atrás da China, Índia, Estados Unidos e Nigéria, de acordo com o relatório World Health Organization 2024.

 

Já na taxa de óbitos por 100 mil habitantes, o Brasil fica na 72ª posição entre os países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), apresentando uma taxa estimada de 15,7 mortes por 100 mil habitantes em 2021, último balanço para essa taxa. Além dos óbitos, cerca de 230 mil pessoas tiveram algum tipo de sequela permanente devido a sinistros de trânsito.

 

Considerando as regiões do Brasil, a Sudeste tem a maior quantidade de óbitos no trânsito, com um número total de 10.770 vítimas fatais. No entanto, esse número pode estar correlacionado à grande quantidade populacional e de veículos. Ao observar a taxa de óbitos por 100 mil habitantes, a região sudeste apresenta o menor índice, com um número de 12,7 a cada 100 mil habitantes.

 

A região Centro-Oeste apresenta a maior taxa, com 24,3 óbitos por 100 mil habitantes, seguida pelas regiões Norte e Sul, ambas com 19,7 a cada 100 mil, e do Nordeste, com 17,9 (Santos and Saraiva 2023; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 2024).

 

E um dos fatores que eleva a gravidade dos casos e gera esse alto número de mortos e feridos é a velocidade. O risco de morte de um pedestre em caso de atropelamento com o veículo a 60km/h, por exemplo, é de acima de 90%. Diminuindo a velocidade para 40km/h, esse risco baixa para cerca de 30%, segundo Rosén ans Sander, 2009.

 

Vale destacar que, em relação aos limites de velocidade seguros, o Brasil está entre os países que não seguem as recomendações internacionais sobre limites de velocidade em áreas urbanas, que é de no máximo 50km/h, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no relatório World Health Organization 2023.

 

Entre os mais afetados e vulneráveis no trânsito estão os motociclistas e jovens. Dos 33.894 óbitos ocorridos em 2022, 12.058 foram de ocupantes de motocicleta - passageiro e/ou piloto -, representando 36% do total de mortes no trânsito brasileiro. Desse número, 2.042 são pessoas com idade entre 20 e 24 anos.

 

A paz no trânsito começa por você e é uma responsabilidade compartilhada entre todos nós.

 

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