Foto: João Lazzarotto para Instituto Elisabetha Randon

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A rotina dos alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Abramo Randon, em Caxias do Sul, ganhou um novo significado com a chegada do projeto ‘Vem Somar: Oficinas de Artes Integradas’. Realizada no contraturno escolar desde março deste ano, a iniciativa oferece gratuitamente oficinas de desenho, fotografia, práticas musicais, dança, tecnologia, circo e expressão corporal a jovens entre 10 e 16 anos, especialmente moradores do bairro Primeiro de Maio.

 

O projeto é realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), com patrocínio de Randoncorp, Carburgo Veículos, Mebrafe, Hyva do Brasil, Fusopar e Sul-Corte, apoio institucional da CIC Caxias, 4ª Coordenadoria Regional de Educação e Instituto Elisabetha Randon, produção cultural da Capta Ação Consultoria e Projetos e coordenação do Grupo Uniftec.

 

Esta é a primeira edição do projeto, em caráter piloto, e teve início em 10 de março. Ao longo de quase três meses de atividades, as 25 vagas distribuídas em cinco turmas semanais foram totalmente preenchidas por estudantes da própria comunidade. O Instituto Elisabetha Randon teve papel fundamental na viabilização do projeto, atuando como ponte entre o Grupo Uniftec e a Escola Abramo Randon.

 

“O ambiente escolar precisava de algo que ocupasse as crianças além do horário de aula. Muitos passavam o dia nas ruas, expostos a riscos e à criminalidade. As oficinas chegaram para preencher uma lacuna importante”, afirma a diretora da escola, Márcia Hahn Rosa.

 

As atividades são conduzidas por professores vinculados ao Grupo Uniftec e contam com coordenação pedagógica da própria escola. Ao final, os participantes com frequência mínima recebem certificados.

 

Mais do que oferecer atividades artísticas, o ‘Vem Somar: Oficinas de Artes Integradas’ amplia horizontes e fortalece o senso de pertencimento e cidadania entre os participantes. Para Wesley, 14 anos, aluno do nono ano e apaixonado por fotografia, o projeto se conecta com um sonho de futuro. “Quero ser repórter e contar histórias. Fiquei feliz em saber que as oficinas são gratuitas, porque eu não conseguiria participar.” Já Elise, 12 anos, encantou-se com as práticas musicais: “Gosto muito das aulas com o professor Nino Henz. É divertido e estou aprendendo bastante.” O mais jovem da turma, Juan, de 11 anos, resume a transformação de forma simples e sincera: “No começo eu não gostava de passar o dia todo na escola, mas agora aprendo coisas diferentes e ainda fico mais tempo com meus amigos.”

 

Ao garantir o direito à cultura, previsto no artigo 215 da Constituição, o projeto reafirma o poder transformador da arte na vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

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